segunda-feira, 17 de junho de 2013

terça-feira, 28 de maio de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

empurrada


domingo, 28 de abril de 2013

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Reino com invejosos

REINO COM INVEJOSOS


Há anos atrás, numa terra longínqua, havia um Rei viúvo. Era chamado como “ rei avarento”, “unhas-de-fome”! Ele um dia inventou uma desculpa…
- Meus queridos servos… Eu só estou a subir os impostos para nós… nós… fugirmos porque o mundo dentro de um mês irá acabar! Mas eu ontem fui contactado por Deus e ele disse-me assim: “ Põe ao teu lado nove mulheres. Tu é que escolhes… Também tens de aumentar os impostos” senão fizermos isso meus queridos servos seremos mortos!
Escolheu 9 irmãs a: Maria com piolhos, a Cristina mal-educada, a Catarina histérica , a Rita ignorante, a Ana que estava sempre a resmungar, a Joana surda, a Inês com seis dentes podres, e a mais maluca de todas a Manuela que dizia que era mãe de um cão… Enfim todas tinham defeitos mas eram bonitas… Havia uma em particular, morena, olhos verdes, nariz pequeno e era educada chamava-se Luísa. Um dia resolveu dizer assim ao rei:
- Eu sei que aquilo de Deus te contactar é mentira!
- Não… - responde atrapalhado o Rei
- Achas que eu nasci ontem? - perguntou com voz sensual a Luísa
- Ah! AQUELA MANUELA… IRRITA-ME - resmungou a Ana e a deitar ao chão a Luísa
- Sua resmungona! - gritou a Luísa
Chega à beira do Rei e da Luísa a Cristina sempre a dar arrotos, a Catarina sempre a gritar AH! Era a balbúrdia!
- Anda para o teu quarto. Aí estamos a sós - afirmou a Luísa
Foram.
- O quê que tu queres de mim? - perguntou o Rei
- Manda embora aquelas deficientes e fica comigo! - disse a Luísa
- E tu dizes que foi tudo inventado se eu não mandar as tuas irmãs embora , suponho - propôs o Rei
- Acertaste.
- O QUÊ?! AQUELA ORDINÁRIA CHAMOU-ME DEFICIENTE! ELA VAI VER! - ameaçou a Ana - Ah! Vem aí o Rei!
Quando o Rei saiu do quarto…
- Aí , Luísa tu nunca aprendes! Em breve irei ficar com esta terra e matar as desprezíveis das minhas irmãs… E depois o Rei foi contactado por Deus! Ah ah ah! Só a gente do povo, e que não tem a minha esperteza é que acredita… - riu-se e falou para si própria a Luísa
- Sua malvada! - Adjectivou a Inês
- Achas que eu tenho medo de uma dentes podres… - respondeu a Luísa
- Não, ela não tem. Eu também não tenho medo de ti… - disse a Maria - Tu és mesma uma…
- Sabem o que ela é? É uma ladra, uma oportunista , uma assassina, uma louca, uma grande ordinária… - chamou a Cristina
- É melhor eu tapar-te a boca antes que tu digas alguma coisa má - preveniu a Ana
- Estão a dançar? Ou a ter uma conversa sobre as cobras? - perguntou a Rita
- AH! Não é nada disso! AH! É que ela quer-nos matar-nos! AH! - gritou a Catarina
- Nem o meu filho que é um cão pode fazer isso… Às próprias irmãs! - exclamou a Manuela
- Eu não ouvi nada! Pelos lábios percebi que a Luísa queria-nos matar… Foi sempre a irmã má… - interrompeu a Joana
- Suas tolas! Vocês vão ver… Quando eu tiver o Grande Bastão do Poder, irei fazer que vocês se arrependam por tudo o que disseram… Aviso: Eu não estou a ameaçar. Estou a prometer ou eu não me chamo Luísa!
- AH! Ela quanto tiver o bastão do poder vão fazer-nos arrepender! AH! AH! AH! - gritou novamente a Catarina
- Infelizmente aquela grande estúpida ainda não tem do poder! (Dá arroto)! - arrotou a Cristina
- Tive uma ideia! Porquê que não procuramos o Bastão antes dela? - propôs a Ana
- Isso é uma boa ideia! - exclamou a Inês
- E poderíamos falar com o rei para saber o seu poder! - sugeriu a Maria
- AH! AH! Isso é uma óptima ideia - disse a Catarina
- Estão a falar sobre o quê? - perguntou a Rita - sobre instrumentos musical?
- Não! - respondeu a Joana - Não estamos a falar de estrume musical. Foi o que eu percebi pelo os lábios…
- Coitadinha da Joana… é surda! E RITA ESTAMOS A FALAR SOBRE O
GRANDE BASTÃO DO PODER! SUA IGNORANTE…O quê que se há de fazer… - lamentou a Cristina
Quando foram ter com o Rei…
- AH! AH! AH! Senhor Rei sabe alguma coisa sobre o grande bastão do poder? - perguntou a Catarina
- Não. - respondeu o Rei
- Mas pense… Sabe alguma coisa sobre o Grande Bastão do Poder! - insistiu a Ana
- Não ele não sabe nada… E quero contar-lhe um segredo… - interrompeu a Luísa - vamos para o seu quarto...
- AH! AÍ! AQUELA ESTÚPIDA CONSEGUI TIRAR-NOS UM GRANDE TRUNFO… AÍ! AÍ! EU QUALQUER DIA DOU-LHE UM MURRO NAQUELA BARRIGA! - gritou a Ana
- Acalma-te! - avisou a Maria
Quando ela foi para o quarto do Rei…
- Elas odeiam-me! Sabe porquê? Elas têm inveja de mim! - mentiu a Luísa
- Eu compreendo-te. Eu tinha irmão novo mais do que eu 2 anos, e ele era muito aventureiro mas muito invejoso. Ele queria ser Rei. Por inveja quase me chegou a matar! E que não era nada aventureiro, preferia ficar no castelo. Um dia o meu pai e o meu irmão foram a uma terra quente e tiveram malária! - lamentou o Rei - Mas a minha vida continuou fiquei com a minha mãe e há 2 anos ela morreu. Mas agora tenho de ir receber queixas dos camponeses.
- Vá lá, meu excelentíssimo rei!
A Luísa andou a vasculhar o quarto todo à procura de alguma coisa sobre o Bastão, quando de repente aparece a Joana…
- O quê que estás a fazer? E fala devagar para eu perceber.
- Estou à procura de um colar - explicou a Luísa
- Está bem - disse a Joana
- Não vás embora. Quero contar-te o que a Ana disse sobre ti. Se quiseres é claro, porque eu não queria desequilibrar a vossa amizade… Mas eu vou dizer: ela disse que tu eras horrível, surda , a segunda irmã mais burra e ingénua. - mentiu a Luísa
- É verdade? - perguntou a Joana
- Infelizmente, Joana - respondeu a Luísa
- Eu odeio-a! - disse com raiva a Joana
- Também eu. Por isso podíamos fazer uma equipa para nos livrar daquela sonsa. Concordas? - perguntou a Luísa
- Sim, concordo - respondeu a Joana
- Então vais ter de procurar uma folha a dizer “Grote Baton van de Macht” e dás-ma e eu tratarei de nos vermos livres daquela estúpida - ordenou a Luísa
A Joana fez o que a Luísa lhe ordenou. Vamos ver o que a Ana, a Maria, a Inês e a Catarina andam a fazer…
- Ah! Senhor Rei sabe alguma coisa sobre o Grande bastão do poder? AH!AH! - gritou a Catarina
- Não, já disse que não - respondeu o Rei
- Mas pense, um bocadinho… - insistiu a Inês e a Maria
- A única coisa que sei sobre esse tal bastão é que ouvi uma conversa sobre esse bastão do meu pai e da minha mãe diziam: “ Quem tiver esse bastão controla tudo, temos de o esconder”. Mais nada. - explicou o Rei
- Só a Luísa para ter o poder… Mas pergunto-me uma coisa como é que ela soube alguma sobre o bastão? É raro. - pensou alto a Ana
- O quê? - perguntou o Rei
- Nada - respondeu a Ana
Vamos ver o que a Cristina , a Manuela e a Rita andam a fazer…
- Então como vão os teus filhos, Manuela? - perguntou a Rita
- Bem. O cachorrinho já consegue beber água fria. - respondeu a Manuela
- São mesmo as duas burras que nem uma porta! Por favor - falou para si própria a Cristina
- Olha ali! Uma arca! - avisou a Manuela
- Olha! A cadela têm razão - insultou a Cristina
- Vamos abrir se calhar pode ser… leite, que está ali dentro… - tentou adivinhar a Rita
- É assim: se for ouro eu recebo metade da arca e vocês recebem o resto - propôs a Cristina
- Está bem - responderam a Manuela e a Rita
Quando foram a abrir viram uma coisa estranha: um papel antigo e falado noutra língua… O que será?
- É só a porcaria do papel. Vamos embora - exclamou a Cristina
- Temos mesmo azar… - lamentou-se a Manuela
- Pode ser, um papel… Que tenha… O tesouro dentro… - disse a Rita
- Cala-te, burra - ordenou a Cristina
- Estão a falar de um papel de uma língua diferente? - perguntou a Joana
- Sim. Nós pensamos que fosse um tesouro mas é um papel velho… - respondeu a Manuela
- Onde está? - perguntou novamente a Joana
- Naquela arca velha com teias de aranha e ratos… - respondeu a Rita
- Obrigada - agradeceu a Joana
Quando a Joana chegou à arca…
- Boa! O papel diz “Grote Baton van de Macht”! Vou entrega-la à Luísa!
- Joana, porquê que vais a correr tão depressa? - perguntou a Inês - Esquece! Ela é surda!
Quando a Joana entregou o papel à Luísa…
- Estamos perto de nos vermos livre daquela anormal… - insultou a Luísa
- Mas porquê que queres esse papel? - perguntou a Joana
- Porque têm uma toalha que tu pões a mão e depois quem te insultou ou quem fez-te mal desaparece… - mentiu a Luísa
- Boa! - concordou a Joana
Quando a Joana foi embora…
- Já tens o papel? - perguntou uma voz misteriosa
- Já! Agora conheces alguém que traduza línguas estrangeiras na nossa língua? É que o papel está em flamingo ou em francês… -explicou a Luísa
- Sim. O Mágico Trincheira. É uma casa castanha e com o telhado em palha… - disse a voz misteriosa
Quando a Luísa foi a casa do Mágico Trincheira…
- O quê que está aqui a fazer uma menina tão encantadora… O seu nariz parece um rabanete… - reparou o Mágico
- O meu nariz não é nenhum rabanete… É pequeno MAS NÃO É UM RABANETE!!!!
Mas vamos ao que interessa. Traduza-me isto…- ordenou a Luísa
- Está bem… - gritou o Mágico
- Quer-me põe surda… - murmurou a Luísa
Passados 45 minutos…
- Tome, têm aqui tudo traduzido… - disse o Mágico
- Obrigado. - agradeceu a Luísa
- Adeus nariz rabanete! - chamou o Mágico
- O MEU NARIZ NÃO É NENHUM RABANETE! - gritou zangada a Luísa
Quando chegou a castelo…
- Então, sabes onde está? - perguntou a voz misteriosa
- “Dentro do coração do castelo numas folhas verdes sem flores, terão esse tesouro tão desejado…” - leu a Luísa - Eu também cheguei a uma conclusão: é uma planta. Deve estar escondido numa planta, e onde é o coração do castelo… É o que eu não sei
- Se calhar é a sala onde está o trono… - pensou a voz misteriosa
- Sim, eu procurarei lá. - disse a Luísa
Vamos ver o que a Rita e a Manuela andam a fazer…
- Rita, onde estamos?
- Não sei, Manuela.
- Olha o que está ali! Uma cama! - reparou a Manuela
- Está ali alguém! - disse a Rita
- Oh não, descobriram-me! Vou dizer que sou um fantasma - murmurou a voz misteriosa
- Quem será? - perguntou para si mesma a Rita
- OH!OH! Sou o fantasma do inferno… Senão saírem já daqui serão logo levadas para o inferno! - ameaçou a voz misteriosa
- AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH - gritaram e correram a Rita e a Manuela
- Ca ca ca ca ta ta ta ta ri ri ri na na! O FANTASMA DO INFERNO ESTÁ ALI! AH AH AH AH AH! - gritaram a Rita e Manuela
- AH!AH!AH! Estão a ficar histéricas como eu e ainda por cima chanfradas… - gritou a Catarina
- SENHOR REI! O SEU CASTELO ESTÁ ESTÁ… - gritou a Manuela
- ASSOMBRADO… VIMOS O FANTASMA DO INFERNO! - gritou a Rita
- Devem estar malucas. Não existe nenhum fantasma… Meu Deus - lamentou-se o Rei
- VENHA VER!!! - pediu a Rita
- É ALI DEBAIXO DAS ESCADAS… - disse a Manuela
- Não está aqui nada… - viu o Rei - se calhar estavam a sonhar…
- Ainda bem que não existe nenhum fantasma - disseram ao mesmo tempo a Rita e Manuela
Vamos ver o que a Ana anda a fazer…
- A LUÍSA JÁ ESTÁ UM PASSO À MINHA FRENTE TENHO ESSA SENSAÇÃO… - resmungou a Ana
Quando vira a cabeça vê tipo um fantasma…
- AH!AH!AH!AH! UM FAN FAN FAN TAS TAS TAS MA MA MA! SOCORRO!! SOCORRO! SOCORRO! NÃO ME LEVES! - gritou a Ana
- Ó Resmungona, o que foi? - perguntou a Cristina - já estás a ficar como as outras?
- EU VI UM FANTASMA!! - gritou a Ana
- Olha, a tola! Viu um fantasma… De cor era? Azul, verde com bolinhas roxas… - provocou a Luísa
- AH! SUA ESTÚPIDA! VOU TE DAR UM MURRO NESSA BARRIGA! AGORA! - gritou a Ana - já sei! Foste tu que mandaste alguém assustar-me! És mesmo fria!
- Eu estive no quarto. A Joana pode confirmar. A Maria e a Cristina saíram, tu estiveste a fazer palermices, a Joana esteve no quarto comigo, a Rita e a Manuela foram à cave e disseram que viram fantasmas e a Catarina e a Inês estiveram a passear pelo o castelo.
Tu como ouviste aquilo da Manuela e da Rita para chamares a atenção, disseste aquilo. - acusou a Luísa
- EU NÃO TE ADMITO, QUE TU FALAS ASSIM DE MIM! EU NÃO SOU COMO TU!!!!! E EU ESTIVE À PROCURA DE UM LIVRO SOBRE UMA PLANTA QUE EU VI NO JARDIM, SUA ESTÚPIDA - explicou a Ana
- Não podias ter inventado uma coisa tão irreal… - provocou a Luísa
- Que cor era a capa do fantasma, Manuela e Rita? - perguntou a Ana
- Branco. - respondeu a Rita
- Mas a capa do meu fantasma era preta… - pensou alto a Ana
- Por isso, inventaste tudo. Nunca pensei que tu fosses assim… Para provocar a pobre da Luísa… Nunca pensei - disse a Inês
- Sabem o que ela é? É uma grande mentirosa… Não sei a quem saístes… - lamentou-se a Cristina
- Mas têm de acreditar em mim… - pediu a Ana
- Não se lembraram daquilo do Bastão… São mesmo desprezíveis… - murmurou para si própria a Luísa
- Vamos para o quarto meninas! - ordenou a Maria
Vamos ver o que a Luísa anda a fazer…
- Eu já sei onde é o coração do palácio - gabou-se a Luísa
- Onde é que é? - perguntou a voz misteriosa
- Na biblioteca. Não têm um coração na parede? Então… Coração - explicou a Luísa
- Muito bem!! Nunca pensei que tu fosses tão esperta… Estou admirado… - admirou-se a voz misteriosa
- Eu sei cumprir os meus objectivos… - disse a Luísa
- Porquê que apareceste às minhas irmãs? - perguntou a Luísa
- Aquela que pensa que têm o filho que é cão e a burra? Ah! Apareceram…
aqui. - respondeu a Voz Misteriosa
- E à minha irmã Ana? Ela viu um fantasma na sala. - lembrou-se a Luísa
- Não, só me apareceram aquelas duas… - explicou a Voz Misteriosa
- Está a ficar louca… Ela já é! Eu vou procura-lo. E em breve vamos ter aquilo que sempre sonhamos…
Vamos ver o que a Ana anda a fazer…
- Eu tenho a certeza que aquilo que eu vi não era uma ilusão… - falou para si própria a Ana
- Psst Psst - chamara alguém
- Quem anda aí? Eu tenho um gancho… - disse a Ana
- Sou eu o Mágico Trincheira… - dissera
- Está aqui a fazer o quê? - perguntou a Ana
- Eu hoje recebi em minha casa a tua irmã, a Luísa, e ela deu-me um papel que dizia assim “ o papel está no coração do castelo com folhas”… Era assim uma coisa. Não cheguei a ler mais nada porque ela arrancou o papel das minhas mãos… - contou o Mágico Trincheira
- Deve ser sobre o Bastão do Poder… - pensou alto a Ana - Porquê que veio cá?
- Eu vim cá para informar-te… - disse o Mágico Trincheira - o fantasma que tu viste era eu…
- Fiz figura de parva… - lamentou-se a Ana
- Desculpa - pediu o Mágico - Adeus, orelhas de burra!
- Adeus! EU TENHO AS ORELHAS GRANDES MAS NÃO SOU BURRA! - disse e gritou a Ana
A Luísa foi procurar para a biblioteca e encontrou uma coisa…
- Uma planta! Deve estar aqui escondido… Um bilhete diz assim “ Se tentou procurar aqui o Bastão não está…” - leu a Luísa - Ah! Pensa Luísa… Uma coisa com plantas… Um jardim: não, pensa o que há em demasia aqui? Livros! E a capa do livro deve ter uma planta com flor… Vou para a zona de botânica…
A Luísa procurou, procurou e encontrou uma coisa interessante…
- Um livro! Igual ao das pistas! É pesado e enorme! Deixa-me abrir! - disse a Luísa
Quando abriu o livro…
- O GRANDE BASTÃO DO PODER JÁ É MEU!! AH!AH!AH!AH!AH! EU SOU A MAIOR! - gritou a Luísa
- Que barulho é este? - perguntou a Inês
- Não é nada. Ah! Deixei cair o Bastão! - atrapalhou-se a Luísa
- É isto? - perguntou a Inês
- Bastão, vem para a minha palma! - ordenou a Luísa
- Oh não! Ela tem o Bastão! Vem para a minha mão, bastão! - ordenou a Inês
- O bastão só obedece à minha voz. Por isso saí daqui ou eu… -ameaçou a Luísa
- Vou já embora - disse a Inês
A Inês foi contar à Ana e ela exclamou assim:
- Não! Não acredito…
- Acredita… Vem à biblioteca… - pediu a Inês
- Francamente, eu não sei para quê eu estou a fazer isto? Será por orgulho, por mágoa… Não sei. Eu já sabia como a Luísa é astuta e perspicaz… A culpa é minha… -culpou-se a si própria a Ana
- Não, a culpa não é tua - conformou a Inês
Vamos ver o que a Luísa anda a fazer…
- Joana! Joana! Joana! Joana! Já podemos vingar-nos da Ana… - disse com euforia a Luísa
- Boa! E quando é que nos vamos vingar dela? - perguntou a Joana
- Amanhã, irá ser o melhor dia da minha vida… - riu-se a Luísa
Depois a Luísa ainda foi à voz misteriosa…
- (BATE PALMAS) Parabéns! É mesmo esperta… - elogiou a Voz Misteriosa
- Já te posso chamar Príncipe Tomás III? - perguntou a Luísa
- Claro! - respondeu Tomás - deixa-a aqui comigo. Aliás, não tens a perder… O bastão só obedece à tua voz… Por isso… - explicou Tomás
- Assim, está bem - respondeu a Luísa
Vamos saber o que a conversa entre a Inês e a Ana…
- Olha sabes? A Cristina disse-me que tinha visto um papel numa arca… - contou a Inês
- Fazes-me o favor de a chamar… - pediu a Ana
- Sim - obedeceu a Inês
Quando a Inês chamou a Cristina …
- O que tu queres, ó fiteira? - perguntou e insultou a Cristina
- Tu encontraste um papel e quem ficou com esse papel? - respondeu a Ana
- Sim, foi a Joana a surda, que ficou com ele… - respondeu rudemente a Cristina
- Que estranho… A Joana… - pensou alto a Ana
- Adeus, ó tola - despediu-se a Cristina
- Tive uma ideia! Porquê que não vamos ao quarto da Luísa enquanto ela está a dormir
e vimos se está lá o Bastão? - propôs a Inês
- Boa ideia - concordou a Ana
À noite…
- Faz pouco barulho, Inês - murmurou a Ana
- Está bem - murmurou também a Inês
Passado 30 minutos…
- Não está aqui nada… ATCHIM! - espirrou a Ana
- SUAS ESTÚPIDAS! SAÍAM JÁ DO MEU PRECIOSO QUARTO! - gritou a Luísa - ESTÚPIDAS!No dia seguinte…
- É agora… Tomás… Que nos vamos vingar… Bastão prende as minhas irmãs e o rei com cordas na sala do trono! - ordenou a Luísa
- AH AH AH! Estou tão contente! - riu-se Tomás
Na sala do trono…
- AH! AH!AH!AH! Onde estamos? - gritou a Catarina
- Estamos amarrados! - disse o Rei
- Olá! - cumprimentou Tomás
- Mano! Mano! Eu não acredito… Tu tu estás vivo… - chorou o Rei
- Sim mas eu vou ficar com este reino! Foi sempre o objectivo… E eu nunca morri… Nunca tive malária… Fui preso e saí à dois meses… Encontrei a Luísa e ambos tínhamos objectivos em comum… Vingar-nos dos nossos irmãos… - disse Tomás
- Bastão, tira a Joana! Desculpa, Joana aquilo da toalha… Pôs-te também… E aquelas disseram também mal de ti… - mentiu a Luísa
- Sua grande mentirosa! Eu não disse isso! - protestou a Maria
- Nem eu - negou a Inês
- Nem nós - disseram a Rita, a Manuela, a Ana, a Cristina e a Catarina
- Bastão do poder, mata as minhas sete ir… - parou a Luísa
Num momento para o outro, a Luísa deixou cair e a Joana calcou o bastão…
- Tu partiste-o! Sua louca - insultou a Luísa
- Eu sabia… Eu sou surda mas ouvia todas as tuas conversas… Por isso… E o Mágico Trincheira ajudou-me… - contou a Joana
- Anupulistis, bastão prende com cordas a Luísa e o meu irmão! - ordenou o Rei
- Luísa, porquê que fizeste isso? - perguntaram todas as irmãs menos a Luísa
- Porquê? Porque nunca tinha atenção… Porque era a mais velha… Era assim a minha professora falava com o meu pai que eu era um excelente aluna e dizia-me assim “ deixa-me tratar das tua irmãs” Isso parece que não mas isso dói muito… Muito e queria--me livrar de vocês para ter atenção… - chorou a Luísa
- Mas mano porquê que tu me querias matar? - perguntou o Rei
- Eu queria ser Rei… Era o meu desejo… Mas não posso… Porque sou o mais novo… - arrependeu-se o Príncipe
- Então quer dizer… A Luísa queria ser a mais nova e o Príncipe mais velho…
Que coisa engraçada… - comentou a Maria
- E você também não fez bem em fizer aquilo… - reclamou a Ana
- Está bem… Vou pôr os impostos mais baixos, porque também estavam altos - reconheceu o Rei
- E o que era aquilo da palavra que você disse é para por em ordem o Bastão? - pergun-
-tou a Ana
- Sim, eu sabia tudo… - gabou-se o Rei
- E mentiu-nos… - disseram a Ana, a Catarina e Inês
Passados 2 anos… Todas as irmãs casaram… Vamos ver a Luísa que casou com o Tomás na cadeia…
- Aí, Tomás! Casámos! - riu-se a Luísa
- Sim, minha querida mulher! - disse Tomás
Vamos ver a Maria que casou com o Filipe que está sempre a coçar as costas…
- Ó Filipe pára de coçar as costas! - avisou a Maria
Vamos ver a Catarina que casou com o Nuno tagarela…
- AH!AH!AH! Pára de falar, Nuno! - avisou o Nuno
Vamos ver a Cristina que casou com o Paulo que fazia gestos impróprios…
- Pára de fazer gestos, ó gestual… - ordenou a Cristina
Vamos ver a Manuela que casou com o Vítor que pensa que têm um filho que é um gato…
- O meu cãozinho está feliz! E o teu gatinho? - perguntou a Manuela
Vamos ver a Inês que casou com o André que está sempre a tirar macacos do nariz…
- Que porcaria, André! - disse a Inês
Vamos ver a Rita que casou com o Manuel chanfrado
- Estás a falar com o rabo, Manel? - perguntou a Rita
Vamos ver a Joana que casou com o Luís mudo...
- O quê que estás a dizer, Luís? - perguntou a Joana
Vamos ver o Mágico Trincheira…
- O quê? Fui contactado pelo o Rei mais rico do mundo? Vou já!! Ainda nos falta ver uma irmã… a Ana que casou com o Rei e tornou-se Rainha… Tiveram dois filhos e foram muito felizes…



FIM

Reino com invejosos

REINO COM INVEJOSOS


Há anos atrás, numa terra longínqua, havia um Rei viúvo. Era chamado como “ rei avarento”, “unhas-de-fome”! Ele um dia inventou uma desculpa…
- Meus queridos servos… Eu só estou a subir os impostos para nós… nós… fugirmos porque o mundo dentro de um mês irá acabar! Mas eu ontem fui contactado por Deus e ele disse-me assim: “ Põe ao teu lado nove mulheres. Tu é que escolhes… Também tens de aumentar os impostos” senão fizermos isso meus queridos servos seremos mortos!
Escolheu 9 irmãs a: Maria com piolhos, a Cristina mal-educada, a Catarina histérica , a Rita ignorante, a Ana que estava sempre a resmungar, a Joana surda, a Inês com seis dentes podres, e a mais maluca de todas a Manuela que dizia que era mãe de um cão… Enfim todas tinham defeitos mas eram bonitas… Havia uma em particular, morena, olhos verdes, nariz pequeno e era educada chamava-se Luísa. Um dia resolveu dizer assim ao rei:
- Eu sei que aquilo de Deus te contactar é mentira!
- Não… - responde atrapalhado o Rei
- Achas que eu nasci ontem? - perguntou com voz sensual a Luísa
- Ah! AQUELA MANUELA… IRRITA-ME - resmungou a Ana e a deitar ao chão a Luísa
- Sua resmungona! - gritou a Luísa
Chega à beira do Rei e da Luísa a Cristina sempre a dar arrotos, a Catarina sempre a gritar AH! Era a balbúrdia!
- Anda para o teu quarto. Aí estamos a sós - afirmou a Luísa
Foram.
- O quê que tu queres de mim? - perguntou o Rei
- Manda embora aquelas deficientes e fica comigo! - disse a Luísa
- E tu dizes que foi tudo inventado se eu não mandar as tuas irmãs embora , suponho - propôs o Rei
- Acertaste.
- O QUÊ?! AQUELA ORDINÁRIA CHAMOU-ME DEFICIENTE! ELA VAI VER! - ameaçou a Ana - Ah! Vem aí o Rei!
Quando o Rei saiu do quarto…
- Aí , Luísa tu nunca aprendes! Em breve irei ficar com esta terra e matar as desprezíveis das minhas irmãs… E depois o Rei foi contactado por Deus! Ah ah ah! Só a gente do povo, e que não tem a minha esperteza é que acredita… - riu-se e falou para si própria a Luísa
- Sua malvada! - Adjectivou a Inês
- Achas que eu tenho medo de uma dentes podres… - respondeu a Luísa
- Não, ela não tem. Eu também não tenho medo de ti… - disse a Maria - Tu és mesma uma…
- Sabem o que ela é? É uma ladra, uma oportunista , uma assassina, uma louca, uma grande ordinária… - chamou a Cristina
- É melhor eu tapar-te a boca antes que tu digas alguma coisa má - preveniu a Ana
- Estão a dançar? Ou a ter uma conversa sobre as cobras? - perguntou a Rita
- AH! Não é nada disso! AH! É que ela quer-nos matar-nos! AH! - gritou a Catarina
- Nem o meu filho que é um cão pode fazer isso… Às próprias irmãs! - exclamou a Manuela
- Eu não ouvi nada! Pelos lábios percebi que a Luísa queria-nos matar… Foi sempre a irmã má… - interrompeu a Joana
- Suas tolas! Vocês vão ver… Quando eu tiver o Grande Bastão do Poder, irei fazer que vocês se arrependam por tudo o que disseram… Aviso: Eu não estou a ameaçar. Estou a prometer ou eu não me chamo Luísa!
- AH! Ela quanto tiver o bastão do poder vão fazer-nos arrepender! AH! AH! AH! - gritou novamente a Catarina
- Infelizmente aquela grande estúpida ainda não tem do poder! (Dá arroto)! - arrotou a Cristina
- Tive uma ideia! Porquê que não procuramos o Bastão antes dela? - propôs a Ana
- Isso é uma boa ideia! - exclamou a Inês
- E poderíamos falar com o rei para saber o seu poder! - sugeriu a Maria
- AH! AH! Isso é uma óptima ideia - disse a Catarina
- Estão a falar sobre o quê? - perguntou a Rita - sobre instrumentos musical?
- Não! - respondeu a Joana - Não estamos a falar de estrume musical. Foi o que eu percebi pelo os lábios…
- Coitadinha da Joana… é surda! E RITA ESTAMOS A FALAR SOBRE O
GRANDE BASTÃO DO PODER! SUA IGNORANTE…O quê que se há de fazer… - lamentou a Cristina
Quando foram ter com o Rei…
- AH! AH! AH! Senhor Rei sabe alguma coisa sobre o grande bastão do poder? - perguntou a Catarina
- Não. - respondeu o Rei
- Mas pense… Sabe alguma coisa sobre o Grande Bastão do Poder! - insistiu a Ana
- Não ele não sabe nada… E quero contar-lhe um segredo… - interrompeu a Luísa - vamos para o seu quarto...
- AH! AÍ! AQUELA ESTÚPIDA CONSEGUI TIRAR-NOS UM GRANDE TRUNFO… AÍ! AÍ! EU QUALQUER DIA DOU-LHE UM MURRO NAQUELA BARRIGA! - gritou a Ana
- Acalma-te! - avisou a Maria
Quando ela foi para o quarto do Rei…
- Elas odeiam-me! Sabe porquê? Elas têm inveja de mim! - mentiu a Luísa
- Eu compreendo-te. Eu tinha irmão novo mais do que eu 2 anos, e ele era muito aventureiro mas muito invejoso. Ele queria ser Rei. Por inveja quase me chegou a matar! E que não era nada aventureiro, preferia ficar no castelo. Um dia o meu pai e o meu irmão foram a uma terra quente e tiveram malária! - lamentou o Rei - Mas a minha vida continuou fiquei com a minha mãe e há 2 anos ela morreu. Mas agora tenho de ir receber queixas dos camponeses.
- Vá lá, meu excelentíssimo rei!
A Luísa andou a vasculhar o quarto todo à procura de alguma coisa sobre o Bastão, quando de repente aparece a Joana…
- O quê que estás a fazer? E fala devagar para eu perceber.
- Estou à procura de um colar - explicou a Luísa
- Está bem - disse a Joana
- Não vás embora. Quero contar-te o que a Ana disse sobre ti. Se quiseres é claro, porque eu não queria desequilibrar a vossa amizade… Mas eu vou dizer: ela disse que tu eras horrível, surda , a segunda irmã mais burra e ingénua. - mentiu a Luísa
- É verdade? - perguntou a Joana
- Infelizmente, Joana - respondeu a Luísa
- Eu odeio-a! - disse com raiva a Joana
- Também eu. Por isso podíamos fazer uma equipa para nos livrar daquela sonsa. Concordas? - perguntou a Luísa
- Sim, concordo - respondeu a Joana
- Então vais ter de procurar uma folha a dizer “Grote Baton van de Macht” e dás-ma e eu tratarei de nos vermos livres daquela estúpida - ordenou a Luísa
A Joana fez o que a Luísa lhe ordenou. Vamos ver o que a Ana, a Maria, a Inês e a Catarina andam a fazer…
- Ah! Senhor Rei sabe alguma coisa sobre o Grande bastão do poder? AH!AH! - gritou a Catarina
- Não, já disse que não - respondeu o Rei
- Mas pense, um bocadinho… - insistiu a Inês e a Maria
- A única coisa que sei sobre esse tal bastão é que ouvi uma conversa sobre esse bastão do meu pai e da minha mãe diziam: “ Quem tiver esse bastão controla tudo, temos de o esconder”. Mais nada. - explicou o Rei
- Só a Luísa para ter o poder… Mas pergunto-me uma coisa como é que ela soube alguma sobre o bastão? É raro. - pensou alto a Ana
- O quê? - perguntou o Rei
- Nada - respondeu a Ana
Vamos ver o que a Cristina , a Manuela e a Rita andam a fazer…
- Então como vão os teus filhos, Manuela? - perguntou a Rita
- Bem. O cachorrinho já consegue beber água fria. - respondeu a Manuela
- São mesmo as duas burras que nem uma porta! Por favor - falou para si própria a Cristina
- Olha ali! Uma arca! - avisou a Manuela
- Olha! A cadela têm razão - insultou a Cristina
- Vamos abrir se calhar pode ser… leite, que está ali dentro… - tentou adivinhar a Rita
- É assim: se for ouro eu recebo metade da arca e vocês recebem o resto - propôs a Cristina
- Está bem - responderam a Manuela e a Rita
Quando foram a abrir viram uma coisa estranha: um papel antigo e falado noutra língua… O que será?
- É só a porcaria do papel. Vamos embora - exclamou a Cristina
- Temos mesmo azar… - lamentou-se a Manuela
- Pode ser, um papel… Que tenha… O tesouro dentro… - disse a Rita
- Cala-te, burra - ordenou a Cristina
- Estão a falar de um papel de uma língua diferente? - perguntou a Joana
- Sim. Nós pensamos que fosse um tesouro mas é um papel velho… - respondeu a Manuela
- Onde está? - perguntou novamente a Joana
- Naquela arca velha com teias de aranha e ratos… - respondeu a Rita
- Obrigada - agradeceu a Joana
Quando a Joana chegou à arca…
- Boa! O papel diz “Grote Baton van de Macht”! Vou entrega-la à Luísa!
- Joana, porquê que vais a correr tão depressa? - perguntou a Inês - Esquece! Ela é surda!
Quando a Joana entregou o papel à Luísa…
- Estamos perto de nos vermos livre daquela anormal… - insultou a Luísa
- Mas porquê que queres esse papel? - perguntou a Joana
- Porque têm uma toalha que tu pões a mão e depois quem te insultou ou quem fez-te mal desaparece… - mentiu a Luísa
- Boa! - concordou a Joana
Quando a Joana foi embora…
- Já tens o papel? - perguntou uma voz misteriosa
- Já! Agora conheces alguém que traduza línguas estrangeiras na nossa língua? É que o papel está em flamingo ou em francês… -explicou a Luísa
- Sim. O Mágico Trincheira. É uma casa castanha e com o telhado em palha… - disse a voz misteriosa
Quando a Luísa foi a casa do Mágico Trincheira…
- O quê que está aqui a fazer uma menina tão encantadora… O seu nariz parece um rabanete… - reparou o Mágico
- O meu nariz não é nenhum rabanete… É pequeno MAS NÃO É UM RABANETE!!!!
Mas vamos ao que interessa. Traduza-me isto…- ordenou a Luísa
- Está bem… - gritou o Mágico
- Quer-me põe surda… - murmurou a Luísa
Passados 45 minutos…
- Tome, têm aqui tudo traduzido… - disse o Mágico
- Obrigado. - agradeceu a Luísa
- Adeus nariz rabanete! - chamou o Mágico
- O MEU NARIZ NÃO É NENHUM RABANETE! - gritou zangada a Luísa
Quando chegou a castelo…
- Então, sabes onde está? - perguntou a voz misteriosa
- “Dentro do coração do castelo numas folhas verdes sem flores, terão esse tesouro tão desejado…” - leu a Luísa - Eu também cheguei a uma conclusão: é uma planta. Deve estar escondido numa planta, e onde é o coração do castelo… É o que eu não sei
- Se calhar é a sala onde está o trono… - pensou a voz misteriosa
- Sim, eu procurarei lá. - disse a Luísa
Vamos ver o que a Rita e a Manuela andam a fazer…
- Rita, onde estamos?
- Não sei, Manuela.
- Olha o que está ali! Uma cama! - reparou a Manuela
- Está ali alguém! - disse a Rita
- Oh não, descobriram-me! Vou dizer que sou um fantasma - murmurou a voz misteriosa
- Quem será? - perguntou para si mesma a Rita
- OH!OH! Sou o fantasma do inferno… Senão saírem já daqui serão logo levadas para o inferno! - ameaçou a voz misteriosa
- AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH - gritaram e correram a Rita e a Manuela
- Ca ca ca ca ta ta ta ta ri ri ri na na! O FANTASMA DO INFERNO ESTÁ ALI! AH AH AH AH AH! - gritaram a Rita e Manuela
- AH!AH!AH! Estão a ficar histéricas como eu e ainda por cima chanfradas… - gritou a Catarina
- SENHOR REI! O SEU CASTELO ESTÁ ESTÁ… - gritou a Manuela
- ASSOMBRADO… VIMOS O FANTASMA DO INFERNO! - gritou a Rita
- Devem estar malucas. Não existe nenhum fantasma… Meu Deus - lamentou-se o Rei
- VENHA VER!!! - pediu a Rita
- É ALI DEBAIXO DAS ESCADAS… - disse a Manuela
- Não está aqui nada… - viu o Rei - se calhar estavam a sonhar…
- Ainda bem que não existe nenhum fantasma - disseram ao mesmo tempo a Rita e Manuela
Vamos ver o que a Ana anda a fazer…
- A LUÍSA JÁ ESTÁ UM PASSO À MINHA FRENTE TENHO ESSA SENSAÇÃO… - resmungou a Ana
Quando vira a cabeça vê tipo um fantasma…
- AH!AH!AH!AH! UM FAN FAN FAN TAS TAS TAS MA MA MA! SOCORRO!! SOCORRO! SOCORRO! NÃO ME LEVES! - gritou a Ana
- Ó Resmungona, o que foi? - perguntou a Cristina - já estás a ficar como as outras?
- EU VI UM FANTASMA!! - gritou a Ana
- Olha, a tola! Viu um fantasma… De cor era? Azul, verde com bolinhas roxas… - provocou a Luísa
- AH! SUA ESTÚPIDA! VOU TE DAR UM MURRO NESSA BARRIGA! AGORA! - gritou a Ana - já sei! Foste tu que mandaste alguém assustar-me! És mesmo fria!
- Eu estive no quarto. A Joana pode confirmar. A Maria e a Cristina saíram, tu estiveste a fazer palermices, a Joana esteve no quarto comigo, a Rita e a Manuela foram à cave e disseram que viram fantasmas e a Catarina e a Inês estiveram a passear pelo o castelo.
Tu como ouviste aquilo da Manuela e da Rita para chamares a atenção, disseste aquilo. - acusou a Luísa
- EU NÃO TE ADMITO, QUE TU FALAS ASSIM DE MIM! EU NÃO SOU COMO TU!!!!! E EU ESTIVE À PROCURA DE UM LIVRO SOBRE UMA PLANTA QUE EU VI NO JARDIM, SUA ESTÚPIDA - explicou a Ana
- Não podias ter inventado uma coisa tão irreal… - provocou a Luísa
- Que cor era a capa do fantasma, Manuela e Rita? - perguntou a Ana
- Branco. - respondeu a Rita
- Mas a capa do meu fantasma era preta… - pensou alto a Ana
- Por isso, inventaste tudo. Nunca pensei que tu fosses assim… Para provocar a pobre da Luísa… Nunca pensei - disse a Inês
- Sabem o que ela é? É uma grande mentirosa… Não sei a quem saístes… - lamentou-se a Cristina
- Mas têm de acreditar em mim… - pediu a Ana
- Não se lembraram daquilo do Bastão… São mesmo desprezíveis… - murmurou para si própria a Luísa
- Vamos para o quarto meninas! - ordenou a Maria
Vamos ver o que a Luísa anda a fazer…
- Eu já sei onde é o coração do palácio - gabou-se a Luísa
- Onde é que é? - perguntou a voz misteriosa
- Na biblioteca. Não têm um coração na parede? Então… Coração - explicou a Luísa
- Muito bem!! Nunca pensei que tu fosses tão esperta… Estou admirado… - admirou-se a voz misteriosa
- Eu sei cumprir os meus objectivos… - disse a Luísa
- Porquê que apareceste às minhas irmãs? - perguntou a Luísa
- Aquela que pensa que têm o filho que é cão e a burra? Ah! Apareceram…
aqui. - respondeu a Voz Misteriosa
- E à minha irmã Ana? Ela viu um fantasma na sala. - lembrou-se a Luísa
- Não, só me apareceram aquelas duas… - explicou a Voz Misteriosa
- Está a ficar louca… Ela já é! Eu vou procura-lo. E em breve vamos ter aquilo que sempre sonhamos…
Vamos ver o que a Ana anda a fazer…
- Eu tenho a certeza que aquilo que eu vi não era uma ilusão… - falou para si própria a Ana
- Psst Psst - chamara alguém
- Quem anda aí? Eu tenho um gancho… - disse a Ana
- Sou eu o Mágico Trincheira… - dissera
- Está aqui a fazer o quê? - perguntou a Ana
- Eu hoje recebi em minha casa a tua irmã, a Luísa, e ela deu-me um papel que dizia assim “ o papel está no coração do castelo com folhas”… Era assim uma coisa. Não cheguei a ler mais nada porque ela arrancou o papel das minhas mãos… - contou o Mágico Trincheira
- Deve ser sobre o Bastão do Poder… - pensou alto a Ana - Porquê que veio cá?
- Eu vim cá para informar-te… - disse o Mágico Trincheira - o fantasma que tu viste era eu…
- Fiz figura de parva… - lamentou-se a Ana
- Desculpa - pediu o Mágico - Adeus, orelhas de burra!
- Adeus! EU TENHO AS ORELHAS GRANDES MAS NÃO SOU BURRA! - disse e gritou a Ana
A Luísa foi procurar para a biblioteca e encontrou uma coisa…
- Uma planta! Deve estar aqui escondido… Um bilhete diz assim “ Se tentou procurar aqui o Bastão não está…” - leu a Luísa - Ah! Pensa Luísa… Uma coisa com plantas… Um jardim: não, pensa o que há em demasia aqui? Livros! E a capa do livro deve ter uma planta com flor… Vou para a zona de botânica…
A Luísa procurou, procurou e encontrou uma coisa interessante…
- Um livro! Igual ao das pistas! É pesado e enorme! Deixa-me abrir! - disse a Luísa
Quando abriu o livro…
- O GRANDE BASTÃO DO PODER JÁ É MEU!! AH!AH!AH!AH!AH! EU SOU A MAIOR! - gritou a Luísa
- Que barulho é este? - perguntou a Inês
- Não é nada. Ah! Deixei cair o Bastão! - atrapalhou-se a Luísa
- É isto? - perguntou a Inês
- Bastão, vem para a minha palma! - ordenou a Luísa
- Oh não! Ela tem o Bastão! Vem para a minha mão, bastão! - ordenou a Inês
- O bastão só obedece à minha voz. Por isso saí daqui ou eu… -ameaçou a Luísa
- Vou já embora - disse a Inês
A Inês foi contar à Ana e ela exclamou assim:
- Não! Não acredito…
- Acredita… Vem à biblioteca… - pediu a Inês
- Francamente, eu não sei para quê eu estou a fazer isto? Será por orgulho, por mágoa… Não sei. Eu já sabia como a Luísa é astuta e perspicaz… A culpa é minha… -culpou-se a si própria a Ana
- Não, a culpa não é tua - conformou a Inês
Vamos ver o que a Luísa anda a fazer…
- Joana! Joana! Joana! Joana! Já podemos vingar-nos da Ana… - disse com euforia a Luísa
- Boa! E quando é que nos vamos vingar dela? - perguntou a Joana
- Amanhã, irá ser o melhor dia da minha vida… - riu-se a Luísa
Depois a Luísa ainda foi à voz misteriosa…
- (BATE PALMAS) Parabéns! É mesmo esperta… - elogiou a Voz Misteriosa
- Já te posso chamar Príncipe Tomás III? - perguntou a Luísa
- Claro! - respondeu Tomás - deixa-a aqui comigo. Aliás, não tens a perder… O bastão só obedece à tua voz… Por isso… - explicou Tomás
- Assim, está bem - respondeu a Luísa
Vamos saber o que a conversa entre a Inês e a Ana…
- Olha sabes? A Cristina disse-me que tinha visto um papel numa arca… - contou a Inês
- Fazes-me o favor de a chamar… - pediu a Ana
- Sim - obedeceu a Inês
Quando a Inês chamou a Cristina …
- O que tu queres, ó fiteira? - perguntou e insultou a Cristina
- Tu encontraste um papel e quem ficou com esse papel? - respondeu a Ana
- Sim, foi a Joana a surda, que ficou com ele… - respondeu rudemente a Cristina
- Que estranho… A Joana… - pensou alto a Ana
- Adeus, ó tola - despediu-se a Cristina
- Tive uma ideia! Porquê que não vamos ao quarto da Luísa enquanto ela está a dormir
e vimos se está lá o Bastão? - propôs a Inês
- Boa ideia - concordou a Ana
À noite…
- Faz pouco barulho, Inês - murmurou a Ana
- Está bem - murmurou também a Inês
Passado 30 minutos…
- Não está aqui nada… ATCHIM! - espirrou a Ana
- SUAS ESTÚPIDAS! SAÍAM JÁ DO MEU PRECIOSO QUARTO! - gritou a Luísa - ESTÚPIDAS!No dia seguinte…
- É agora… Tomás… Que nos vamos vingar… Bastão prende as minhas irmãs e o rei com cordas na sala do trono! - ordenou a Luísa
- AH AH AH! Estou tão contente! - riu-se Tomás
Na sala do trono…
- AH! AH!AH!AH! Onde estamos? - gritou a Catarina
- Estamos amarrados! - disse o Rei
- Olá! - cumprimentou Tomás
- Mano! Mano! Eu não acredito… Tu tu estás vivo… - chorou o Rei
- Sim mas eu vou ficar com este reino! Foi sempre o objectivo… E eu nunca morri… Nunca tive malária… Fui preso e saí à dois meses… Encontrei a Luísa e ambos tínhamos objectivos em comum… Vingar-nos dos nossos irmãos… - disse Tomás
- Bastão, tira a Joana! Desculpa, Joana aquilo da toalha… Pôs-te também… E aquelas disseram também mal de ti… - mentiu a Luísa
- Sua grande mentirosa! Eu não disse isso! - protestou a Maria
- Nem eu - negou a Inês
- Nem nós - disseram a Rita, a Manuela, a Ana, a Cristina e a Catarina
- Bastão do poder, mata as minhas sete ir… - parou a Luísa
Num momento para o outro, a Luísa deixou cair e a Joana calcou o bastão…
- Tu partiste-o! Sua louca - insultou a Luísa
- Eu sabia… Eu sou surda mas ouvia todas as tuas conversas… Por isso… E o Mágico Trincheira ajudou-me… - contou a Joana
- Anupulistis, bastão prende com cordas a Luísa e o meu irmão! - ordenou o Rei
- Luísa, porquê que fizeste isso? - perguntaram todas as irmãs menos a Luísa
- Porquê? Porque nunca tinha atenção… Porque era a mais velha… Era assim a minha professora falava com o meu pai que eu era um excelente aluna e dizia-me assim “ deixa-me tratar das tua irmãs” Isso parece que não mas isso dói muito… Muito e queria--me livrar de vocês para ter atenção… - chorou a Luísa
- Mas mano porquê que tu me querias matar? - perguntou o Rei
- Eu queria ser Rei… Era o meu desejo… Mas não posso… Porque sou o mais novo… - arrependeu-se o Príncipe
- Então quer dizer… A Luísa queria ser a mais nova e o Príncipe mais velho…
Que coisa engraçada… - comentou a Maria
- E você também não fez bem em fizer aquilo… - reclamou a Ana
- Está bem… Vou pôr os impostos mais baixos, porque também estavam altos - reconheceu o Rei
- E o que era aquilo da palavra que você disse é para por em ordem o Bastão? - pergun-
-tou a Ana
- Sim, eu sabia tudo… - gabou-se o Rei
- E mentiu-nos… - disseram a Ana, a Catarina e Inês
Passados 2 anos… Todas as irmãs casaram… Vamos ver a Luísa que casou com o Tomás na cadeia…
- Aí, Tomás! Casámos! - riu-se a Luísa
- Sim, minha querida mulher! - disse Tomás
Vamos ver a Maria que casou com o Filipe que está sempre a coçar as costas…
- Ó Filipe pára de coçar as costas! - avisou a Maria
Vamos ver a Catarina que casou com o Nuno tagarela…
- AH!AH!AH! Pára de falar, Nuno! - avisou o Nuno
Vamos ver a Cristina que casou com o Paulo que fazia gestos impróprios…
- Pára de fazer gestos, ó gestual… - ordenou a Cristina
Vamos ver a Manuela que casou com o Vítor que pensa que têm um filho que é um gato…
- O meu cãozinho está feliz! E o teu gatinho? - perguntou a Manuela
Vamos ver a Inês que casou com o André que está sempre a tirar macacos do nariz…
- Que porcaria, André! - disse a Inês
Vamos ver a Rita que casou com o Manuel chanfrado
- Estás a falar com o rabo, Manel? - perguntou a Rita
Vamos ver a Joana que casou com o Luís mudo...
- O quê que estás a dizer, Luís? - perguntou a Joana
Vamos ver o Mágico Trincheira…
- O quê? Fui contactado pelo o Rei mais rico do mundo? Vou já!! Ainda nos falta ver uma irmã… a Ana que casou com o Rei e tornou-se Rainha… Tiveram dois filhos e foram muito felizes…



FIM

Reino com invejosos

REINO COM INVEJOSOS


Há anos atrás, numa terra longínqua, havia um Rei viúvo. Era chamado como “ rei avarento”, “unhas-de-fome”! Ele um dia inventou uma desculpa…
- Meus queridos servos… Eu só estou a subir os impostos para nós… nós… fugirmos porque o mundo dentro de um mês irá acabar! Mas eu ontem fui contactado por Deus e ele disse-me assim: “ Põe ao teu lado nove mulheres. Tu é que escolhes… Também tens de aumentar os impostos” senão fizermos isso meus queridos servos seremos mortos!
Escolheu 9 irmãs a: Maria com piolhos, a Cristina mal-educada, a Catarina histérica , a Rita ignorante, a Ana que estava sempre a resmungar, a Joana surda, a Inês com seis dentes podres, e a mais maluca de todas a Manuela que dizia que era mãe de um cão… Enfim todas tinham defeitos mas eram bonitas… Havia uma em particular, morena, olhos verdes, nariz pequeno e era educada chamava-se Luísa. Um dia resolveu dizer assim ao rei:
- Eu sei que aquilo de Deus te contactar é mentira!
- Não… - responde atrapalhado o Rei
- Achas que eu nasci ontem? - perguntou com voz sensual a Luísa
- Ah! AQUELA MANUELA… IRRITA-ME - resmungou a Ana e a deitar ao chão a Luísa
- Sua resmungona! - gritou a Luísa
Chega à beira do Rei e da Luísa a Cristina sempre a dar arrotos, a Catarina sempre a gritar AH! Era a balbúrdia!
- Anda para o teu quarto. Aí estamos a sós - afirmou a Luísa
Foram.
- O quê que tu queres de mim? - perguntou o Rei
- Manda embora aquelas deficientes e fica comigo! - disse a Luísa
- E tu dizes que foi tudo inventado se eu não mandar as tuas irmãs embora , suponho - propôs o Rei
- Acertaste.
- O QUÊ?! AQUELA ORDINÁRIA CHAMOU-ME DEFICIENTE! ELA VAI VER! - ameaçou a Ana - Ah! Vem aí o Rei!
Quando o Rei saiu do quarto…
- Aí , Luísa tu nunca aprendes! Em breve irei ficar com esta terra e matar as desprezíveis das minhas irmãs… E depois o Rei foi contactado por Deus! Ah ah ah! Só a gente do povo, e que não tem a minha esperteza é que acredita… - riu-se e falou para si própria a Luísa
- Sua malvada! - Adjectivou a Inês
- Achas que eu tenho medo de uma dentes podres… - respondeu a Luísa
- Não, ela não tem. Eu também não tenho medo de ti… - disse a Maria - Tu és mesma uma…
- Sabem o que ela é? É uma ladra, uma oportunista , uma assassina, uma louca, uma grande ordinária… - chamou a Cristina
- É melhor eu tapar-te a boca antes que tu digas alguma coisa má - preveniu a Ana
- Estão a dançar? Ou a ter uma conversa sobre as cobras? - perguntou a Rita
- AH! Não é nada disso! AH! É que ela quer-nos matar-nos! AH! - gritou a Catarina
- Nem o meu filho que é um cão pode fazer isso… Às próprias irmãs! - exclamou a Manuela
- Eu não ouvi nada! Pelos lábios percebi que a Luísa queria-nos matar… Foi sempre a irmã má… - interrompeu a Joana
- Suas tolas! Vocês vão ver… Quando eu tiver o Grande Bastão do Poder, irei fazer que vocês se arrependam por tudo o que disseram… Aviso: Eu não estou a ameaçar. Estou a prometer ou eu não me chamo Luísa!
- AH! Ela quanto tiver o bastão do poder vão fazer-nos arrepender! AH! AH! AH! - gritou novamente a Catarina
- Infelizmente aquela grande estúpida ainda não tem do poder! (Dá arroto)! - arrotou a Cristina
- Tive uma ideia! Porquê que não procuramos o Bastão antes dela? - propôs a Ana
- Isso é uma boa ideia! - exclamou a Inês
- E poderíamos falar com o rei para saber o seu poder! - sugeriu a Maria
- AH! AH! Isso é uma óptima ideia - disse a Catarina
- Estão a falar sobre o quê? - perguntou a Rita - sobre instrumentos musical?
- Não! - respondeu a Joana - Não estamos a falar de estrume musical. Foi o que eu percebi pelo os lábios…
- Coitadinha da Joana… é surda! E RITA ESTAMOS A FALAR SOBRE O
GRANDE BASTÃO DO PODER! SUA IGNORANTE…O quê que se há de fazer… - lamentou a Cristina
Quando foram ter com o Rei…
- AH! AH! AH! Senhor Rei sabe alguma coisa sobre o grande bastão do poder? - perguntou a Catarina
- Não. - respondeu o Rei
- Mas pense… Sabe alguma coisa sobre o Grande Bastão do Poder! - insistiu a Ana
- Não ele não sabe nada… E quero contar-lhe um segredo… - interrompeu a Luísa - vamos para o seu quarto...
- AH! AÍ! AQUELA ESTÚPIDA CONSEGUI TIRAR-NOS UM GRANDE TRUNFO… AÍ! AÍ! EU QUALQUER DIA DOU-LHE UM MURRO NAQUELA BARRIGA! - gritou a Ana
- Acalma-te! - avisou a Maria
Quando ela foi para o quarto do Rei…
- Elas odeiam-me! Sabe porquê? Elas têm inveja de mim! - mentiu a Luísa
- Eu compreendo-te. Eu tinha irmão novo mais do que eu 2 anos, e ele era muito aventureiro mas muito invejoso. Ele queria ser Rei. Por inveja quase me chegou a matar! E que não era nada aventureiro, preferia ficar no castelo. Um dia o meu pai e o meu irmão foram a uma terra quente e tiveram malária! - lamentou o Rei - Mas a minha vida continuou fiquei com a minha mãe e há 2 anos ela morreu. Mas agora tenho de ir receber queixas dos camponeses.
- Vá lá, meu excelentíssimo rei!
A Luísa andou a vasculhar o quarto todo à procura de alguma coisa sobre o Bastão, quando de repente aparece a Joana…
- O quê que estás a fazer? E fala devagar para eu perceber.
- Estou à procura de um colar - explicou a Luísa
- Está bem - disse a Joana
- Não vás embora. Quero contar-te o que a Ana disse sobre ti. Se quiseres é claro, porque eu não queria desequilibrar a vossa amizade… Mas eu vou dizer: ela disse que tu eras horrível, surda , a segunda irmã mais burra e ingénua. - mentiu a Luísa
- É verdade? - perguntou a Joana
- Infelizmente, Joana - respondeu a Luísa
- Eu odeio-a! - disse com raiva a Joana
- Também eu. Por isso podíamos fazer uma equipa para nos livrar daquela sonsa. Concordas? - perguntou a Luísa
- Sim, concordo - respondeu a Joana
- Então vais ter de procurar uma folha a dizer “Grote Baton van de Macht” e dás-ma e eu tratarei de nos vermos livres daquela estúpida - ordenou a Luísa
A Joana fez o que a Luísa lhe ordenou. Vamos ver o que a Ana, a Maria, a Inês e a Catarina andam a fazer…
- Ah! Senhor Rei sabe alguma coisa sobre o Grande bastão do poder? AH!AH! - gritou a Catarina
- Não, já disse que não - respondeu o Rei
- Mas pense, um bocadinho… - insistiu a Inês e a Maria
- A única coisa que sei sobre esse tal bastão é que ouvi uma conversa sobre esse bastão do meu pai e da minha mãe diziam: “ Quem tiver esse bastão controla tudo, temos de o esconder”. Mais nada. - explicou o Rei
- Só a Luísa para ter o poder… Mas pergunto-me uma coisa como é que ela soube alguma sobre o bastão? É raro. - pensou alto a Ana
- O quê? - perguntou o Rei
- Nada - respondeu a Ana
Vamos ver o que a Cristina , a Manuela e a Rita andam a fazer…
- Então como vão os teus filhos, Manuela? - perguntou a Rita
- Bem. O cachorrinho já consegue beber água fria. - respondeu a Manuela
- São mesmo as duas burras que nem uma porta! Por favor - falou para si própria a Cristina
- Olha ali! Uma arca! - avisou a Manuela
- Olha! A cadela têm razão - insultou a Cristina
- Vamos abrir se calhar pode ser… leite, que está ali dentro… - tentou adivinhar a Rita
- É assim: se for ouro eu recebo metade da arca e vocês recebem o resto - propôs a Cristina
- Está bem - responderam a Manuela e a Rita
Quando foram a abrir viram uma coisa estranha: um papel antigo e falado noutra língua… O que será?
- É só a porcaria do papel. Vamos embora - exclamou a Cristina
- Temos mesmo azar… - lamentou-se a Manuela
- Pode ser, um papel… Que tenha… O tesouro dentro… - disse a Rita
- Cala-te, burra - ordenou a Cristina
- Estão a falar de um papel de uma língua diferente? - perguntou a Joana
- Sim. Nós pensamos que fosse um tesouro mas é um papel velho… - respondeu a Manuela
- Onde está? - perguntou novamente a Joana
- Naquela arca velha com teias de aranha e ratos… - respondeu a Rita
- Obrigada - agradeceu a Joana
Quando a Joana chegou à arca…
- Boa! O papel diz “Grote Baton van de Macht”! Vou entrega-la à Luísa!
- Joana, porquê que vais a correr tão depressa? - perguntou a Inês - Esquece! Ela é surda!
Quando a Joana entregou o papel à Luísa…
- Estamos perto de nos vermos livre daquela anormal… - insultou a Luísa
- Mas porquê que queres esse papel? - perguntou a Joana
- Porque têm uma toalha que tu pões a mão e depois quem te insultou ou quem fez-te mal desaparece… - mentiu a Luísa
- Boa! - concordou a Joana
Quando a Joana foi embora…
- Já tens o papel? - perguntou uma voz misteriosa
- Já! Agora conheces alguém que traduza línguas estrangeiras na nossa língua? É que o papel está em flamingo ou em francês… -explicou a Luísa
- Sim. O Mágico Trincheira. É uma casa castanha e com o telhado em palha… - disse a voz misteriosa
Quando a Luísa foi a casa do Mágico Trincheira…
- O quê que está aqui a fazer uma menina tão encantadora… O seu nariz parece um rabanete… - reparou o Mágico
- O meu nariz não é nenhum rabanete… É pequeno MAS NÃO É UM RABANETE!!!!
Mas vamos ao que interessa. Traduza-me isto…- ordenou a Luísa
- Está bem… - gritou o Mágico
- Quer-me põe surda… - murmurou a Luísa
Passados 45 minutos…
- Tome, têm aqui tudo traduzido… - disse o Mágico
- Obrigado. - agradeceu a Luísa
- Adeus nariz rabanete! - chamou o Mágico
- O MEU NARIZ NÃO É NENHUM RABANETE! - gritou zangada a Luísa
Quando chegou a castelo…
- Então, sabes onde está? - perguntou a voz misteriosa
- “Dentro do coração do castelo numas folhas verdes sem flores, terão esse tesouro tão desejado…” - leu a Luísa - Eu também cheguei a uma conclusão: é uma planta. Deve estar escondido numa planta, e onde é o coração do castelo… É o que eu não sei
- Se calhar é a sala onde está o trono… - pensou a voz misteriosa
- Sim, eu procurarei lá. - disse a Luísa
Vamos ver o que a Rita e a Manuela andam a fazer…
- Rita, onde estamos?
- Não sei, Manuela.
- Olha o que está ali! Uma cama! - reparou a Manuela
- Está ali alguém! - disse a Rita
- Oh não, descobriram-me! Vou dizer que sou um fantasma - murmurou a voz misteriosa
- Quem será? - perguntou para si mesma a Rita
- OH!OH! Sou o fantasma do inferno… Senão saírem já daqui serão logo levadas para o inferno! - ameaçou a voz misteriosa
- AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH!AH - gritaram e correram a Rita e a Manuela
- Ca ca ca ca ta ta ta ta ri ri ri na na! O FANTASMA DO INFERNO ESTÁ ALI! AH AH AH AH AH! - gritaram a Rita e Manuela
- AH!AH!AH! Estão a ficar histéricas como eu e ainda por cima chanfradas… - gritou a Catarina
- SENHOR REI! O SEU CASTELO ESTÁ ESTÁ… - gritou a Manuela
- ASSOMBRADO… VIMOS O FANTASMA DO INFERNO! - gritou a Rita
- Devem estar malucas. Não existe nenhum fantasma… Meu Deus - lamentou-se o Rei
- VENHA VER!!! - pediu a Rita
- É ALI DEBAIXO DAS ESCADAS… - disse a Manuela
- Não está aqui nada… - viu o Rei - se calhar estavam a sonhar…
- Ainda bem que não existe nenhum fantasma - disseram ao mesmo tempo a Rita e Manuela
Vamos ver o que a Ana anda a fazer…
- A LUÍSA JÁ ESTÁ UM PASSO À MINHA FRENTE TENHO ESSA SENSAÇÃO… - resmungou a Ana
Quando vira a cabeça vê tipo um fantasma…
- AH!AH!AH!AH! UM FAN FAN FAN TAS TAS TAS MA MA MA! SOCORRO!! SOCORRO! SOCORRO! NÃO ME LEVES! - gritou a Ana
- Ó Resmungona, o que foi? - perguntou a Cristina - já estás a ficar como as outras?
- EU VI UM FANTASMA!! - gritou a Ana
- Olha, a tola! Viu um fantasma… De cor era? Azul, verde com bolinhas roxas… - provocou a Luísa
- AH! SUA ESTÚPIDA! VOU TE DAR UM MURRO NESSA BARRIGA! AGORA! - gritou a Ana - já sei! Foste tu que mandaste alguém assustar-me! És mesmo fria!
- Eu estive no quarto. A Joana pode confirmar. A Maria e a Cristina saíram, tu estiveste a fazer palermices, a Joana esteve no quarto comigo, a Rita e a Manuela foram à cave e disseram que viram fantasmas e a Catarina e a Inês estiveram a passear pelo o castelo.
Tu como ouviste aquilo da Manuela e da Rita para chamares a atenção, disseste aquilo. - acusou a Luísa
- EU NÃO TE ADMITO, QUE TU FALAS ASSIM DE MIM! EU NÃO SOU COMO TU!!!!! E EU ESTIVE À PROCURA DE UM LIVRO SOBRE UMA PLANTA QUE EU VI NO JARDIM, SUA ESTÚPIDA - explicou a Ana
- Não podias ter inventado uma coisa tão irreal… - provocou a Luísa
- Que cor era a capa do fantasma, Manuela e Rita? - perguntou a Ana
- Branco. - respondeu a Rita
- Mas a capa do meu fantasma era preta… - pensou alto a Ana
- Por isso, inventaste tudo. Nunca pensei que tu fosses assim… Para provocar a pobre da Luísa… Nunca pensei - disse a Inês
- Sabem o que ela é? É uma grande mentirosa… Não sei a quem saístes… - lamentou-se a Cristina
- Mas têm de acreditar em mim… - pediu a Ana
- Não se lembraram daquilo do Bastão… São mesmo desprezíveis… - murmurou para si própria a Luísa
- Vamos para o quarto meninas! - ordenou a Maria
Vamos ver o que a Luísa anda a fazer…
- Eu já sei onde é o coração do palácio - gabou-se a Luísa
- Onde é que é? - perguntou a voz misteriosa
- Na biblioteca. Não têm um coração na parede? Então… Coração - explicou a Luísa
- Muito bem!! Nunca pensei que tu fosses tão esperta… Estou admirado… - admirou-se a voz misteriosa
- Eu sei cumprir os meus objectivos… - disse a Luísa
- Porquê que apareceste às minhas irmãs? - perguntou a Luísa
- Aquela que pensa que têm o filho que é cão e a burra? Ah! Apareceram…
aqui. - respondeu a Voz Misteriosa
- E à minha irmã Ana? Ela viu um fantasma na sala. - lembrou-se a Luísa
- Não, só me apareceram aquelas duas… - explicou a Voz Misteriosa
- Está a ficar louca… Ela já é! Eu vou procura-lo. E em breve vamos ter aquilo que sempre sonhamos…
Vamos ver o que a Ana anda a fazer…
- Eu tenho a certeza que aquilo que eu vi não era uma ilusão… - falou para si própria a Ana
- Psst Psst - chamara alguém
- Quem anda aí? Eu tenho um gancho… - disse a Ana
- Sou eu o Mágico Trincheira… - dissera
- Está aqui a fazer o quê? - perguntou a Ana
- Eu hoje recebi em minha casa a tua irmã, a Luísa, e ela deu-me um papel que dizia assim “ o papel está no coração do castelo com folhas”… Era assim uma coisa. Não cheguei a ler mais nada porque ela arrancou o papel das minhas mãos… - contou o Mágico Trincheira
- Deve ser sobre o Bastão do Poder… - pensou alto a Ana - Porquê que veio cá?
- Eu vim cá para informar-te… - disse o Mágico Trincheira - o fantasma que tu viste era eu…
- Fiz figura de parva… - lamentou-se a Ana
- Desculpa - pediu o Mágico - Adeus, orelhas de burra!
- Adeus! EU TENHO AS ORELHAS GRANDES MAS NÃO SOU BURRA! - disse e gritou a Ana
A Luísa foi procurar para a biblioteca e encontrou uma coisa…
- Uma planta! Deve estar aqui escondido… Um bilhete diz assim “ Se tentou procurar aqui o Bastão não está…” - leu a Luísa - Ah! Pensa Luísa… Uma coisa com plantas… Um jardim: não, pensa o que há em demasia aqui? Livros! E a capa do livro deve ter uma planta com flor… Vou para a zona de botânica…
A Luísa procurou, procurou e encontrou uma coisa interessante…
- Um livro! Igual ao das pistas! É pesado e enorme! Deixa-me abrir! - disse a Luísa
Quando abriu o livro…
- O GRANDE BASTÃO DO PODER JÁ É MEU!! AH!AH!AH!AH!AH! EU SOU A MAIOR! - gritou a Luísa
- Que barulho é este? - perguntou a Inês
- Não é nada. Ah! Deixei cair o Bastão! - atrapalhou-se a Luísa
- É isto? - perguntou a Inês
- Bastão, vem para a minha palma! - ordenou a Luísa
- Oh não! Ela tem o Bastão! Vem para a minha mão, bastão! - ordenou a Inês
- O bastão só obedece à minha voz. Por isso saí daqui ou eu… -ameaçou a Luísa
- Vou já embora - disse a Inês
A Inês foi contar à Ana e ela exclamou assim:
- Não! Não acredito…
- Acredita… Vem à biblioteca… - pediu a Inês
- Francamente, eu não sei para quê eu estou a fazer isto? Será por orgulho, por mágoa… Não sei. Eu já sabia como a Luísa é astuta e perspicaz… A culpa é minha… -culpou-se a si própria a Ana
- Não, a culpa não é tua - conformou a Inês
Vamos ver o que a Luísa anda a fazer…
- Joana! Joana! Joana! Joana! Já podemos vingar-nos da Ana… - disse com euforia a Luísa
- Boa! E quando é que nos vamos vingar dela? - perguntou a Joana
- Amanhã, irá ser o melhor dia da minha vida… - riu-se a Luísa
Depois a Luísa ainda foi à voz misteriosa…
- (BATE PALMAS) Parabéns! É mesmo esperta… - elogiou a Voz Misteriosa
- Já te posso chamar Príncipe Tomás III? - perguntou a Luísa
- Claro! - respondeu Tomás - deixa-a aqui comigo. Aliás, não tens a perder… O bastão só obedece à tua voz… Por isso… - explicou Tomás
- Assim, está bem - respondeu a Luísa
Vamos saber o que a conversa entre a Inês e a Ana…
- Olha sabes? A Cristina disse-me que tinha visto um papel numa arca… - contou a Inês
- Fazes-me o favor de a chamar… - pediu a Ana
- Sim - obedeceu a Inês
Quando a Inês chamou a Cristina …
- O que tu queres, ó fiteira? - perguntou e insultou a Cristina
- Tu encontraste um papel e quem ficou com esse papel? - respondeu a Ana
- Sim, foi a Joana a surda, que ficou com ele… - respondeu rudemente a Cristina
- Que estranho… A Joana… - pensou alto a Ana
- Adeus, ó tola - despediu-se a Cristina
- Tive uma ideia! Porquê que não vamos ao quarto da Luísa enquanto ela está a dormir
e vimos se está lá o Bastão? - propôs a Inês
- Boa ideia - concordou a Ana
À noite…
- Faz pouco barulho, Inês - murmurou a Ana
- Está bem - murmurou também a Inês
Passado 30 minutos…
- Não está aqui nada… ATCHIM! - espirrou a Ana
- SUAS ESTÚPIDAS! SAÍAM JÁ DO MEU PRECIOSO QUARTO! - gritou a Luísa - ESTÚPIDAS!No dia seguinte…
- É agora… Tomás… Que nos vamos vingar… Bastão prende as minhas irmãs e o rei com cordas na sala do trono! - ordenou a Luísa
- AH AH AH! Estou tão contente! - riu-se Tomás
Na sala do trono…
- AH! AH!AH!AH! Onde estamos? - gritou a Catarina
- Estamos amarrados! - disse o Rei
- Olá! - cumprimentou Tomás
- Mano! Mano! Eu não acredito… Tu tu estás vivo… - chorou o Rei
- Sim mas eu vou ficar com este reino! Foi sempre o objectivo… E eu nunca morri… Nunca tive malária… Fui preso e saí à dois meses… Encontrei a Luísa e ambos tínhamos objectivos em comum… Vingar-nos dos nossos irmãos… - disse Tomás
- Bastão, tira a Joana! Desculpa, Joana aquilo da toalha… Pôs-te também… E aquelas disseram também mal de ti… - mentiu a Luísa
- Sua grande mentirosa! Eu não disse isso! - protestou a Maria
- Nem eu - negou a Inês
- Nem nós - disseram a Rita, a Manuela, a Ana, a Cristina e a Catarina
- Bastão do poder, mata as minhas sete ir… - parou a Luísa
Num momento para o outro, a Luísa deixou cair e a Joana calcou o bastão…
- Tu partiste-o! Sua louca - insultou a Luísa
- Eu sabia… Eu sou surda mas ouvia todas as tuas conversas… Por isso… E o Mágico Trincheira ajudou-me… - contou a Joana
- Anupulistis, bastão prende com cordas a Luísa e o meu irmão! - ordenou o Rei
- Luísa, porquê que fizeste isso? - perguntaram todas as irmãs menos a Luísa
- Porquê? Porque nunca tinha atenção… Porque era a mais velha… Era assim a minha professora falava com o meu pai que eu era um excelente aluna e dizia-me assim “ deixa-me tratar das tua irmãs” Isso parece que não mas isso dói muito… Muito e queria--me livrar de vocês para ter atenção… - chorou a Luísa
- Mas mano porquê que tu me querias matar? - perguntou o Rei
- Eu queria ser Rei… Era o meu desejo… Mas não posso… Porque sou o mais novo… - arrependeu-se o Príncipe
- Então quer dizer… A Luísa queria ser a mais nova e o Príncipe mais velho…
Que coisa engraçada… - comentou a Maria
- E você também não fez bem em fizer aquilo… - reclamou a Ana
- Está bem… Vou pôr os impostos mais baixos, porque também estavam altos - reconheceu o Rei
- E o que era aquilo da palavra que você disse é para por em ordem o Bastão? - pergun-
-tou a Ana
- Sim, eu sabia tudo… - gabou-se o Rei
- E mentiu-nos… - disseram a Ana, a Catarina e Inês
Passados 2 anos… Todas as irmãs casaram… Vamos ver a Luísa que casou com o Tomás na cadeia…
- Aí, Tomás! Casámos! - riu-se a Luísa
- Sim, minha querida mulher! - disse Tomás
Vamos ver a Maria que casou com o Filipe que está sempre a coçar as costas…
- Ó Filipe pára de coçar as costas! - avisou a Maria
Vamos ver a Catarina que casou com o Nuno tagarela…
- AH!AH!AH! Pára de falar, Nuno! - avisou o Nuno
Vamos ver a Cristina que casou com o Paulo que fazia gestos impróprios…
- Pára de fazer gestos, ó gestual… - ordenou a Cristina
Vamos ver a Manuela que casou com o Vítor que pensa que têm um filho que é um gato…
- O meu cãozinho está feliz! E o teu gatinho? - perguntou a Manuela
Vamos ver a Inês que casou com o André que está sempre a tirar macacos do nariz…
- Que porcaria, André! - disse a Inês
Vamos ver a Rita que casou com o Manuel chanfrado
- Estás a falar com o rabo, Manel? - perguntou a Rita
Vamos ver a Joana que casou com o Luís mudo...
- O quê que estás a dizer, Luís? - perguntou a Joana
Vamos ver o Mágico Trincheira…
- O quê? Fui contactado pelo o Rei mais rico do mundo? Vou já!! Ainda nos falta ver uma irmã… a Ana que casou com o Rei e tornou-se Rainha… Tiveram dois filhos e foram muito felizes…



FIM